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Cavaco: “Decisão política de não recondução da PGR é a mais estranha no mandato da Geringonça”

Cavaco Silva considerou “estranhíssima” a não recondução de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República (PGR), chegando mesmo a afirmar que se tratou de uma “decisão política”.

Escasso em palavras, como aconteceu durante os dez anos em Belém, o anterior Presidente da República ressurgiu nas notícias ao comentar a decisão do Governo em indicar uma nova PGR, sugestão aceite por Marcelo Rebelo de Sousa.

“A não recondução da doutora Joana Marques Vidal é algo que considero muito estranho, estranhíssimo”, adiantou Cavaco, em declarações à RTP.

Para justificar o adjetivo, o anterior inquilino de Belém lembrou “a forma competente” como Joana Marques Vidal “exerceu as funções” e o contributo decisivo da PGR “para a credibilização do Ministério Público”.

Para finalizar o breve comentário, Cavaco Silva mandou uma ‘alfinetada’ ao PS que, pelo caminho, picou também os partidos à esquerda no Parlamento.

“Sou levado a pensar que esta decisão política de não recondução de Joana Marques Vidal é talvez a mais estranha tomada no mandato do Governo que geralmente é reconhecido como Geringonça”, concluiu.

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