Nas Notícias

Catarina Martins defende que se combatem populismos com “respostas concretas” como “saúde para todos”

A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu hoje que os populismos se combatem com “respostas concretas”, e pediu uma lei de bases da saúde que garanta o acesso “a toda a gente e não seja negócio de uns poucos”.

Numa sessão pública em Lisboa com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) brasileiro, Guilherme Boulos, Catarina Martins afirmou que, no Brasil, na Europa ou em Portugal, o combate aos extremismos passa por “respostas concretas e solidariedade internacionalista”.

“Quando alguém aqui nos diz que, se calhar Portugal é um pais diferente, mas que é preciso ter cuidado com os populismos, o que é preciso é responder à gente”, defendeu.

Para Catarina Martins, essa resposta tem de ser dada em áreas como a habitação, os transportes, a educação – apontando a generalização dos manuais gratuitos -, mas também na saúde.

“Responder há de ser uma lei de bases da saúde que garanta o acesso à saúde a toda a gente e não seja negócio de uns poucos”, afirmou, num reparo implícito à Lei de Bases da Saúde aprovada pelo Governo esta semana.

Catarina Martins, que no final da sessão não prestou declarações à comunicação social, abordou de passagem na sua intervenção outro dos temas da semana, o acordo alcançado entre os estivadores do porto de Setúbal e as autoridades portuárias, com mediação do Governo.

“Responder quer dizer que, quando nós vemos os estivadores a conseguirem um contrato de trabalho, sabemos que a seguir os trabalhadores do ‘call center’ também terão um contrato de trabalho”, apontou.

Para a coordenadora do Bloco, “responder por uns, responder por umas, é responder por todos, responder por todas”.

“É dessa matéria que somos feitos: aqui, no Brasil e por toda a Europa”, afirmou, garantindo apoio aos compatriotas brasileiros na sua “luta nas ruas”.

A coordenadora do BE salientou que, antes da eleição do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, houve quem, em Portugal, tivesse “tomado posições ambíguas, dizendo que defendia a democracia”.

“A ambiguidade não pode morar aqui”, apelou.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa

Artigos relacionados

As 4 principais falhas éticas dos líderes que mais prejudicam os trabalhadores

A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…

há % dias

30 de abril, termina a Guerra do Vietname, que durou 16 anos

A Guerra do Vietname terminou a 30 de abril de 1975. Hoje, recorda-se o mais…

há % dias

Euro Dreams resultados de hoje: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

Investigadores da UC desenvolvem aerogéis compósitos para criação de novas baterias sólidas

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)…

há % dias

Milhão: Onde saiu? Veja onde saiu o Milhão esta sexta-feira

Milhão: onde saiu hoje? Saiba tudo sobre o último código do Milhão de sexta-feira e…

há % dias

Números do Euromilhões: Chave de sexta-feira, 26 de abril de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 26 de…

há % dias