Desporto

Casos de ‘doping’ aumentaram 13 por cento em 2017 com Itália no 1º lugar

Os casos de ‘doping’ no desporto internacional aumentaram 13 por cento em 2017 relativamente ao ano anterior, avança o relatório anual da Agência Mundial Antidoping, que aponta a Itália como o país com mais infrações.

O documento identificou 1.804 casos de infrações da regra antidoping, quando em 2016 tinham sido registadas 1.595, sendo que os casos em questão dizem respeito a 93 desportos e afetam 114 países.

O estudo aponta a Itália como o país mais afetado por estas violações das regras desportivas, contabilizando 171, seguida da França, com 128, e dos Estados Unidos, com 103.

O Brasil ocupa a quarta posição (84 casos), um pouco à frente da Rússia (82), recentemente excluída pela Agência Antidoping dos principais eventos desportivos internacionais a realizar nos próximos quatro anos por ter falsificado dados.

China, Índia, Bélgica, Espanha e África do Sul completam a lista dos 10 países mais afetados pelo ‘doping’ no mundo.

Os desportos onde são identificadas mais infrações deste tipo são, segundo o relatório, a musculação (266 casos), o atletismo (242) e o ciclismo (218). O futebol ocupa a 6ª posição.

Dos 1.804 casos de ‘doping’ identificados em 2017, a maioria (1.459) foi detetada através de análises, enquanto os restantes foram resultado de investigações.

“Testes em competição e fora de competição continuam a ser cruciais para a deteção do uso de ‘doping’, mas acontecimentos recentes mostraram que as investigações desempenham um papel cada vez mais importante na proteção dos direitos dos atletas ‘limpos’ de todo o mundo”, afirmou o diretor-geral da agência, Olivier Niggli.

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