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Caso Raríssimas: “Inquérito faz todo o sentido”, adianta Marcelo

O Presidente da República também quer ver investigada a vida de luxo da família que gere a associação Raríssimas, devido ao acumular de suspeitas de possíveis irregularidades e eventual gestão danosa.

Ministério do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade já tinha anunciado a abertura de um inquérito, o que deixou Marcelo Rebelo de Sousa satisfeito.

“O Estado tem obrigações nesse tipo de instituições, primeiro porque lhe cabe fiscalizar, depois porque financia”, salientou Marcelo: “Faz todo o sentido que tenha sido determinado já um inquérito para apurar até ao fim aquilo que aconteceu”.

Em Setúbal, onde visitava o bairro de realojamento social da Bela Vista, o chefe de Estado insistiu ser “importante que se fiscalize” a gestão da Raríssimas, pois “é preciso que se conclua se houve ou não ilegalidade ou irregularidade, que as crianças não sejam punidas por isso e, para o futuro, que não seja preciso denúncias para o Estado saber o que se passa nestas instituições”.

Sobre Paula Brito e Costa, a presidente da associação e que usará financiamentos estatais e donativos para aparentar uma vida de luxo, Marcelo recusou-se a tecer qualquer consideração. Isto apesar de, na reportagem da TVI, a presidente da Raríssimas ter assumido que não gostava do estilo de Marcelo.

“Para já, não fico com nenhuma imagem. Para já, o que importa é apurar o que se passa. Não interessa se as pessoas gostam mais ou menos de mim. Não é isso que é influente”, frisou o Presidente da República: “É apurar-se o que se passou e verificar se foi respeitada a lei ou não.

Em comunicado, a associação Raríssimas já tinha refutado as acusações.

Vários famosos têm-se pronunciado sobre este caso, com alguns a usarem mesmo termos como “vergonha”.

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