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Caso Maddie não apresenta avanços na investigação portuguesa

madeleine1Ministério Público não recebeu qualquer pedido para reabrir o processo de investigação do desaparecimento de Maddie McCann, por parte da polícia britânica, sendo que a Polícia Judiciária e a Procuradoria-Geral da República mantêm o caso encerrado.

Apesar de a Scotland Yard ter decidido avançar com uma conferência de Imprensa a revelar que o caso do desaparecimento de Maddie vai avançar, não chegou a Portugal qualquer solicitação de reabertura do processo.

Ontem, a polícia inglesa revelou que fez um pedido às autoridades portuguesas, para que reabram o caso Maddie. A Scotland Yard acredita que Maddie pode estar viva, o que leva a polícia a regressar ao terreno, para verificar provas, entretanto, recolhidas. A polícia britânica acredita que é possível encontrar a menina com vida, mas não adianta qualquer dado novo.

Em conferência de imprensa, o detetive e inspetor Andy Redwood revelou que está no terreno uma equipa de 37 polícias, responsável pela análise de 40 mil provas recolhidas. Existem 195 ligações que direcionam a intervenção das autoridades.

A investigação já implicou um investimento de 2,4 milhões de euros, sem que surjam resultados práticos. Não há novos dados sobre Madeleine McCann, exceto o facto de, dentro de dias, se completar o quinto ano desde o desaparecimento, na Praia da Luz, no Algarve.

A polícia divulgou uma nova imagem de Maddie McCann com a aparência que terá hoje, com 9 anos, muito diferente da menina de 3 anos que desapareceu em Portugal. A Scotland Yard continua a alimentar a teoria de que Maddie foi raptada, num caso que foi encerrado em Portugal em 2008.

“Gostaríamos que o caso fosse reaberto. E a vontade, em Portugal, é semelhante. Encaramos os dois cenários, em igual medida: Madeleine McCann pode estar viva ou morta”, afirmou Andy Redwood. No entanto, hoje, em declarações ao jornal Público, a Polícia Judiciária, a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público adiantam que não chegou a Portugal qualquer pedido.

As autoridades portuguesas mantém o caso encerrado e não tencionam reabri-lo, uma vez que não existem factos novos que suscitem quaisquer diligências. Estas declarações contrariam o que o inspetor e detetive britânico afirmou ontem.

Redwood revelou que levou a cabo sete visitas a Portugal, no âmbito da investigação. Disse ainda que está a trabalhar “em estreita colaboração com a polícia portuguesa”.

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