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Caso Maddie: Ex-inspetor Gonçalo Amaral condenado a pagar aos McCann

Gonçalo Amaral terá de indemnizar os pais de Madeleine McCann em 500 mil euros. A condenação do antigo inspetor da Polícia Judiciária, revelada pela advogada do casal britânico, teve por base os danos provocados por ‘Maddie: A Verdade da Mentira’, o livro sobre o desaparecimento da menina.

Madeleine McCann, mais conhecida por Maddie, desapareceu de um apartamento no Algarve a 3 de maio de 2007, mas ainda hoje o caso envolve polémica.

Agora, um antigo inspetor da Polícia Judiciária (PJ), Gonçalo Amaral, terá sido culpado de difamação por expor num livro, ‘Maddie: A Verdade da Mentira’, a teoria de que os pais são os responsáveis pelo desaparecimento e ocultação do cadáver da criança.

Foi Isabel Duarte, a advogada de Kate e Gerald McCann, a revelar, citada pela Lusa, que o autor da obra terá sido condenado a pagar 500 mil euros a título de indemnização pelos danos causados aos pais de Maddie.

Segundo a causídica, o tribunal cível condenou Gonçalo Amaral “a pagar a cada um dos primeiros o montante indemnizatório de 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil euros) acrescido de juros de mora, à taxa legal de juros civis, desde 05 de janeiro de 2010, até integral pagamento”.

Só que o ex-inspetor negou ter conhecimento de tal decisão. “Ainda não fui notificado pelo tribunal”, garantiu o advogado Miguel Cruz Rodrigues, ao Expresso, referindo ser “muito estranho” que a outra parte do processo já tenha conhecimento da sentença sem que tal aconteça por parte da defesa.

Ainda segundo a advogada do casal McCann, os juros de mora rondam já os 106 mil euros. A sentença englobará ainda a proibição da venda e de novas edições do livro e do DVD, assim como a venda dos direitos de autor de ambos os suportes.

De acordo com a Lusa, o tribunal já tinha dado como provado que o livro, escrito pelo antigo coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, provocara danos aos pais de Maddie.

Kate e Gerald McCann acusaram Gonçalo Amaral de ter o livro pronto apenas três dias após Magalhães Menezes, o procurador da República de Portimão, ter redigido o despacho de arquivamento do processo contra o casal britânico (com data de notificação de 29 de julho de 2008). Para Isabel Duarte, o autor usou peças processuais não autorizadas e proibidas.

Há mais de cinco anos que este processo se arrasta pelos tribunais.

Madeleine McCann desapareceu quando tinha quatro anos, no aldeamento turístico da Aldeia da Luz, perto de Portimão, onde a família se encontrava em férias.

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