Foi em 2007 que a Madeleine McCann desapareceu, mas a Scotland Yard não desiste das investigações. A equipa tem um novo líder, Nicola Wall, que chega a Portugal na segunda-feira para se apresentar às autoridades portuguesas e realizar novas inquirições.

A equipa da Scotland Yard que tenta perceber o que aconteceu com Madeleine McCann, a menina que desapareceu na Praia da Luz a 3 de maio de 2007, tem um novo líder.

Perante a reforma de Andy Redwood, o trabalho da polícia inglesa passa a ser conduzido pelo investigador-chefe Nicola Wall, que até agora integrava a divisão de Homicídios e Crimes Graves.

Na próxima segunda-feira, Wall chega a Portugal para se apresentar às autoridades portuguesas, no âmbito da cooperação bilateral sobre o caso Maddie.

O novo líder da ‘operação Grange’ vai ainda realizar novas inquirições, segundo uma fonte da Scotland Yard que a Lusa cita sem identificar. Porém, o início oficial das novas funções está agendado para dia 22.

Nicola Wall vai continuar o trabalho de Andy Redwood, que se reforma sem ter descoberto que aconteceu com a pequena Madeleine McCann, que desapareceu do quarto onde dormia com os dois irmãos gémeos (mais novos), num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve.

“Os últimos três anos e meio a liderar a ‘operação Grange’ foram um privilégio extraordinário e deixo a investigação nas muito capazes mãos do meu experiente colega”, afirmou Redwood.

Ainda segundo a Lusa, a Scotland Yard já informou os pais de Maddie e outros interessados no processo sobre a nova liderança da operação.

A visita de Nicola Wall a Portugal servirá para retomar os contactos com as autoridades portuguesas, depois das reuniões de outubro entre a Scotland Yard e a Polícia Judiciária de Faro e o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).

À data, o presidente do INML revelou que a polícia britânica pretendia analisar novamente algumas das provas recolhidas, não tendo ficado definido o local onde seriam realizadas essas eventuais análises: se em Inglaterra, se no INML.

Em relação à PJ, Wall deve abordar a possibilidade de realizar novas inquirições a suspeitos.