Caso Duarte Lima: Rosalina Ribeiro tinha tudo pronto para o regresso a Portugal

As autoridades brasileiras encontraram no quarto de Rosalina Ribeiro diversa ‘informação’, como roupas prontas para colocar na mala, para a viagem de regresso a Lisboa, e um bilhete onde revelava os seus planos. “Parto para Lisboa no dia 12 de dezembro, se Deus quiser”, escreveu, num bilhete. Encontrou-se com Duarte Lima e foi encontrada morta.

Depois da morte de Rosalina Ribeiro, os investigadores brasileiros, da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, vasculharam o quarto de hotel onde a ex-companheira de Tomé Feteira estava hospedada.

Encontraram diversos vestidos em cima da cama, prontos para serem colocados na mala de viagem, tendo em vista o regresso a Lisboa, previsto para cinco dias depois da fatídica noite em que terá sido assassinada por Duarte Lima, segundo a acusação do Ministério Público brasileiro.

Além de ter deixado as janelas abertas e a medicação pronta a ser tomada, Rosalina Ribeiro, antes de do encontro com Duarte Lima, escreveu um bilhete: “Parto para Lisboa no dia 12 de dezembro, se Deus quiser”.

A antiga secretária de Tomé Feteira, assassinada no dia 7 de dezembro de 2009, tinha por hábito escrever em rascunhos todos os seus planos. E um facto que a acusação considera estranho é uma deslocação de Duarte Lima ao Brasil, numa altura em que Rosalina se preparava para regressar a Portugal.

Outro dado estranho é o facto de Duarte Lima argumentar que Rosalina Ribeiro preparava a venda de um terreno, algo que ninguém, no círculo de amigos, ter conhecimento desse negócio. Segundo o Ministério Público do Brasil, Duarte Lima prestou informação falsa e o motivo do encontro com Rosalina foi apenas um: matar a milionária.

O Ministério Público do Brasil apresenta provas que contrariam Duarte Lima e justifica a prisão preventiva com “periculosidade do réu”, pessoa “capaz de matar quem não satisfaça os seus desejos pessoais.

Conheça a denúncia e a versão da acusação, no caso do crime de Rosalina Ribeiro.