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Caso da ereção que durou oito longos meses acaba com médico ilibado em tribunal

Tribunal de Delaware decide que não há negligência médica no caso de Daniel Metzgar, vítima de uma ereção que durou oito longos meses, depois de operado ao órgão genital. O advogado do camionista de 44 anos diz-se “estupefacto” com a decisão. Daniel quis tratar uma disfunção erétil, mas a solução revelou-se… excessiva.

Chegou ao fim o caso do homem que sofreu uma longa ereção, que durou 240 dias, em resultado de uma operação a que foi sujeito, para tratar uma disfunção erétil, consequência de diabetes de que padece.

O tribunal de Delaware, nos EUA, decidiu ilibar o médico, nesta quarta-feira. Em duas horas, os jurados consideraram que não havia prova da culpa do clínico e que o problema resultou de complicações alheias ao tratamento.

Daniel Metzgar tinha sido operado em dezembro de 2009, mas o que era apresentado como solução acabou por transformar-se num eterno calvário, que provocou graves problemas ao paciente. A decisão médica para o problema da disfunção foi um implante, que surgiu após diversos tratamentos falhados.

O camionista, de 44 anos, decidiu apresentar uma queixa contra o médico, acusando-o de negligência, já que o tratamento para a disfunção, não correu como o esperado. O paciente acusou o médico de apenas realizar uma consulta de acompanhamento pós-cirúrgico, e muito tempo após o procedimento cirúrgico.

Um ano depois do implante peniano, Daniel voltou à mesa de cirurgia, para retirar o implante, em virtude de uma perfuração, que surgiu durante uma viagem. A acusação considerava que houve negligência, mas a decisão foi contrária.

Este problema que durou oito meses provocou graves constrangimentos a Daniel Metzgar, que teve de lidar, diariamente, com piadas relacionadas com aquela condição. Familiares, amigos e até desconhecidos faziam piadas e riam com a ereção de Daniel.

O camionista tentou ocultar o problema, usando roupas mais largas, que permitissem disfarçar um órgão desmesurado.

Segundo a defesa, Metzgar deveria ter procurado apoio médico, quando o órgão inchou. O paciente não o fez e só quando o implante rompeu é que procurou assistência. Metzgar defende-se, alegando que lhe fora exigido um valor exorbitante, de 10 mil dólares. Mas não convenceu os jurados.

À saída do tribunal, o advogado Michael Heyden, que defendeu Daniel Metzgar neste caso, manifestou-se “estupefacto” com a decisão.

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