Carta de demissão de um funcionário do Arsenal torna-se viral
O treinador do Arsenal, o francês Arsene Wenger, disse que a prioridade do clube é “pagar aos 600 funcionários”. Esta declaração provocou uma demissão: um trabalhador de uma loja do clube, um adepto fanático. A carta de demissão tornou-se viral.
Depois de mais um mau resultado, Wenger destaca que o mais importante é a capacidade do clube em pagar aos 600 trabalhadores. Mais do que perder a cabeça com contratações de jogadores caros.
Um adepto não gostou destas palavras. Um adepto que, por sinal, é trabalhador do clube. Ou era, uma vez que decidiu sair.
Ofendido com a declaração do técnico, resolveu encerrar o seu contrato com o clube de coração, apresentando a demissão com uma carta épica.
Na carta de demissão, o adepto manifesta o seu orgulho por ter trabalhado dois anos numa loja do clube do seu coração.
Será a primeira vez na história do futebol que um adepto se demite por maus resultados.
Explica que a saída se deve às palavras de Arsene Wenger, após o empate com o Leicester.
“É uma desgraça justificar o facto de não comprar jogadores com a obrigatoriedade de pagar a 600 funcionários”, escreve.
O adepto explica que o seu salário anual é 10 vezes menor do que o salário que Walcott ganha por semana. E apresenta todos os números.
Diz que se demite para que Wenger possa comprar mais jogadores.
“Hoje, o número de funcionários do Arsenal fica reduzido para 599. E há mais uma pessoa na fila de saída”, ironiza, referindo-se ao técnico francês.
Veja a carta, que viralizou nas redes sociais.
Today I am no long going to be a burden to Mr Wenger and Arsenal Football Club pic.twitter.com/cdQY7DrB9j
— Arsenal Employee (@ArsenalEmployee) 22 de agosto de 2016