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Carrilho agrediu Bárbara e mentiu à PSP, revela o acórdão

Manuel Maria Carrilho é arrasado no acórdão da condenação por violência doméstica. São citadas ameaças e agressões do professor universitário à ex-mulher e até uma mentira feita à PSP.

O acórdão do Tribunal Judicial de Lisboa (TJL), citado pela Sábado, é bem elucidativo da opinião da justiça sobre Carrilho, condenado por violência doméstica sobre a ex-mulher.

“O arguido Manuel Maria Carrilho actuou em todas as ocasiões com o propósito de humilhar, denegrir e maltratar física e psicologicamente” Bárbara Guimarães, refere o acórdão.

Nele constam, preto no branco, alguns dos insultos do ex-ministro dirigidos à apresentadora, dados como provados: ‘tarada’, ‘ordinária’, ‘puta’, ‘cabra’, ‘vaca’ e ‘animal’.

O TJL entendeu que Manuel Maria Carrilho agiu “com dolo directo”, tendo plena consciência dos efeitos das ameaças a ex-mulher.

O acórdão evidencia ainda que o professor universitário “agrediu fisicamente” Bárbara Guimarães, citando o caso de quando “desferiu-lhe uma joelhada na sua coxa esquerda”, e chegou a mentir à PSP.

Foi dado como provado que Carrilho apresentou queixa contra a ex-mulher por deixar “os dois filhos sozinhos em casa”, a 21 de maio de 2014, tendo acrescentado que desconhecia “onde se encontrava a mãe” das criança

Só que a PSP, consta no acórdão, apurou que Bárbara Guimarães”permaneceu em casa durante a madrugada de 21 de maio”. Ou seja, Manuel Maria Carrilho mentiu para apresentar queixa contra a ex-mulher, a qual corre ainda na justiça, em processo autónomo.

Nesse mesmo dia, o ex-ministro pegou no telemóvel da apresentadora e conseguiu identificar o número do novo namorado dela, Ernesto Neves (registado como Kate).

Três semanas depois (e até 13 de junho), Carrilho enviou várias SMS para Ernesto Neves, a começar por esta: “Podes fodê-la por trás, pela frente, etc., (…) mas o teu destino está traçado – a capado não escaparás”.

Tudo isto consta no acórdão do TJL em que Manuel Maria Carrilho é condenado a quatro anos e seis meses de prisão (com pena suspensa) por oito crimes de violência doméstica, ameaça, ofensas à integridade física, injúrias e denúncia caluniosa contra Bárbara Guimarães.

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