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Carlos Sousa volta a ‘trepar’ na classificação do Dakar

Carlos Sousa e Paulo Fiúza mantiveram a toada de ataque da véspera na quarta etapa do Rali Dakar, apesar de se tratar da primeira parte de uma longa maratona em que a assistência não é permitida.

A dupla portuguesa do Mitsubishi ASX recuperou mais 17 posições na classificação dos automóveis, aproximando-se agora do top 50 da mesma. Um feito de assinalar, atendendo ao revés sofrido dois dias antes e que atirou a equipa para o 94.º posto.

Não obstante o esforço e o resultado, Carlos Sousa está ciente de que a tarefa de melhorar ainda mais a sua posição na prova será cada vez mais complicada.

“Há talvez a 20 a 25 pilotos com possibilidade de disputarem este ano os lugares cimeiros do Dakar, algo nunca visto no Dakar. Infelizmente, perdemos todas as possibilidades de estar na luta por um lugar no top 10 logo na segunda etapa, pelo que agora resta-nos dar o nosso melhor a cada dia para nos aproximarmos dos 20 a 30 primeiros. Face ao atraso que dispomos, mais do que isso julgo que vai ser difícil”, assume o piloto de Almada.

Carlos Sousa garantiu o 24.º melhor na especial, a 20m56s do mais rápido, depois de uma especial que começou bem, conseguindo “um bom ritmo logo de início, ultrapassando vários carros”.

“Depois, quando entrámos na zona mais rápida e em altitude do percurso, acabámos por entrar num comboio e a partir daí tudo se tornou mais difícil, quer pela menor velocidade de ponta do nosso carro, quer pelo facto de passarmos a rodar no pó de outros concorrentes”, explica o piloto português. “Mas estamos aqui no final e sem problemas a registar no carro, o que é sempre importante numa etapa em que a assistência está interdita. Veremos como vai ser amanhã, se bem que será mais uma especial em altitude e que se prevê muito exigente do ponto de vista físico”, concluiu Carlos Sousa.

A segunda parte da Etapa Maratona marcará a entrada do pelotão na Bolívia. Parte da dificuldade do dia está na gestão da mecânica, mas também do esforço físico.

É que ao longo desta especial, numa distância de 327 km, os concorrentes chegarão aos 4.600 metros de altitude, naquele que será o ponto mais alto de sempre atingido num Dakar. Tecnicamente, esta etapa marcará também uma outra novidade, já que os concorrentes enfrentarão as primeiras secções fora de pista que vão exigir já alguma concentrarão por parte dos navegadores.

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