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Carlos Sousa recupera 23 lugares no Dakar

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Depois do azar sofrido na véspera, Carlos Sousa e Paulo Fiúza foram um pouco mais afortunados na terceira etapa do Rali Dakar, que esta terça-feira ligou Termas de Rio Hondo a Jujuy, na Argentina.

A dupla portuguesa do Mitsubishi ASX realizou um elevado número de ultrapassagens, que teve de fazer, embora com algumas limitações, devido à chuva intensa que a acompanhou desde o início da tirada.

Felizmente a equipa Mitsubishi Brasil pôde reparar os estragos no carro, e assim Carlos Sousa logrou arrancar para uma etapa que seria encurtada, nomeadamente o troço cronometrado, que tinha originalmente 321 quilómetros de extensão, mas que apenas foram cumpridos 112.

Devido à sua ordem de passagem o piloto de Almada não pôde evitar a chuva, contrariamente ao que sucedeu com os primeiros classificados. E face ao atraso acumulado da etapa anterior foi apenas o 93.º a sair para a estrada.

“As condições não foram realmente as melhores, mas demos o nosso melhor e recuperámos algumas posições, ainda que sem conseguirmos imprimir o ritmo que desejaríamos”, começa por contar Carlos Sousa.

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“Apanhámos chuva e lama durante todo o percurso e nem sempre foi fácil ultrapassar alguns concorrentes mais lentos. De qualquer forma, e tendo em conta a forma como correu a etapa de ontem, hoje temos que aceitar o resultado e estar satisfeitos com a nossa performance”, considera o piloto português.

“Não tivemos qualquer percalço mecânico com o carro e temos ainda muito Dakar pela frente para tentar recuperar mais algumas posições na geral”, resumiu Carlos Sousa à chegada da especial.

Na quarta-feira dá-se o primeiro grande teste da prova, com o percurso a terminar em San Salvador de Jujuy. Isto porque a especial de 429 quilómetros é disputada a mais de 3500 metros de altitude, proporcionando várias mudanças de ritmo e diferentes tipos de piso – entre terreno arenoso e rochoso.

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