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Carlos César não apoia candidato ou candidata “rude, divisionista ou propensa ao radicalismo”

Carlos César não definiu destinatários mas o aviso ficou dado relativamente às suas intenções de voto nas presidenciais, isto numa altura em que Ana Gomes deixou duras críticas à direção do PS pela forma como está a conduzir o processo de escolha de um candidato para apoiar.

Depois de António Costa ter anunciado Marcelo Rebelo de Sousa como provável vencedor do próximo ato eleitoral, ainda que o atual chefe de Estado não tenha manifestado oficialmente a sua recandidatura, Ana Gomes criticou a posição que os socialistas estão a tomar.

Em declarações no programa Almoços Grátis da TSF, o presidente do PS fez questão de referir que falava a título pessoal mas não deixou ‘pedra sobre pedra’.

“Não votarei num candidato ou candidata que me pareça distante das pessoas, rude, divisionista ou propenso ou propensa ao radicalismo”, afirmou César.

Recentemente, a direção do PS, na voz de José Luís Carneiro, criticou as declarações de Ana Gomes, as quais são “inaceitáveis” e que vão merecer uma análise mais detalhada pelos órgãos do partido.

O líder dos socialistas justificou ainda a ideia de realizar o Congresso do PS depois das eleições para Belém dado que não quer a reunião dos socialistas ocupada pela “análise das qualidades desejadas para um órgão unipessoal de soberania”.

Ainda sobre as eleições presidenciais, Carlos César prevê que o Bloco de Esquerda e o PCP apresentem um candidato cada e espera a ida a votação de André Ventura.

Quanto a Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos César crê que o atual chefe de Estado é um dos candidatos que “preenche potencialmente” as “preferências dos eleitores de centro-direita e centro-esquerda, o grande espaço eleitoral do país”.

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