Foram detidos no Paquistão os talibãs que atacaram a jovem Malala Yousafzai, em 2012, anunciou o exército daquele país. Os islamitas, recorde-se, dispararam sobre a ativista e estudante paquistanesa, no noroeste do Paquistão. Malala contava então 15 anos, sobreviveu e transformou a sua luta pelo direitos das mulheres à educação numa causa mundial.

Os militantes talibãs que atacaram a adolescente paquistanesa, em outubro de 2012, foram finalmente capturados pelo exército do Paquistão.

“Os agressores envolvidos no ataque a Malala Yousafzai estão detidos”, anunciou o general Asim Bajwa, numa conferência de imprensa.

Asim Bajwa revelou ainda, na mesma comunicação, que o grupo de talibãs preparam ataques semelhantes a 22 personalidades, pelo menos.

Malala Yousafzai, recorde-se, contava 15 anos, quando foi baleada no vale do Swat, no autocarro da escola, onde seguia.

A menina tinha sido colocada no alvo dos talibã precisamente por ser um símbolo da luta pelo direito das mulheres ao ensino.

Depois de vencer a morte, Malala prosseguiu a sua batalha pacífica, em nome das mulheres que são, por razões que se prendem pelo seu género, de frequentar a escola.

O exército do Paquistão procurava os insurgentes desde o ataque. E dois anos depois anuncia a detenção dos talibã.

Malala assiste à captura dos homens que deram, por paradoxo, expressão mundial à sua causa, até então menos mediática.