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Caos no Citius: Membros da PJ negam boicote e garantem que cumpriram ordens

As suspeitas que recaem sobre os dois agentes da Polícia Judiciária (PJ), de alegado boicote na plataforma Citius, foram contestadas pelos próprios. Hugo Tavares e Paulo Queirós, que trabalharam em colaboração com o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça (IGFEJ), negam ter ocultado informação e destacam, num comunicado enviado à Lusa, que fizeram “apenas o que foi pedido”.

Através de um comunicado enviado à agência Lusa, os dois elementos da PJ sobre quem recaem suspeitas de ocultação de informação, relativa à plataforma Citius, desmentem quaisquer acusações e garantem que apenas executaram ordens.

Hugo Tavares e Paulo Queirós, que trabalharam em colaboração com o o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça, estão a ser alvo de um inquérito, que tenta apurar se houve algum tipo de ocultação de informação que tenha estado na origem dos problemas na plataforma informática.

Além de negar qualquer prática negligente, os dois elementos da Polícia Judiciária salientam que este assunto tem provocado “efeitos colaterais”, no que diz respeito à “saúde, à vida pessoal, e às carreiras profissionais”.

Salientam que pretendem ver o assunto esclarecido o mais rapidamente possível e garantem que todas as informações relativas a este tema estão na posse do Ministério da Justiça.

E espera que “os meios de execução da justiça agora em curso não possam ser usados como instrumentos de política menor, mais do que até aqui já o foram”.

Recorde-se que a plataforma informática Citius, que serve de base ao sistema de Justiça, esteve inacessível, após a reforma do mapa judiciário.

A ministra Paula Teixeira da Cruz chegou a pedir desculpa pelos problemas suscitados com essa reforma, mas entretanto esclareceu que existem suspeitas de práticas de boicote.

Paula Teixeira da Cruz não forneceu mais detalhes sobre o inquérito em curso, uma vez que o assunto está sob segredo de Justiça.

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