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Candidatura a Capital Europeia da Cultura em destaque no festival de ‘curtas’ de Évora

Uma mostra de cinema documental de promoção da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027 é um dos destaques da 15.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora (FIKE), que começa hoje.

O certame prolonga-se até dia 23 e é organizado pela Sociedade Operária de Instrução e Recreio (SOIR) Joaquim António d’Aguiar e pela Câmara de Évora, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), União de Freguesias de Évora, com outros parceiros.

“É um festival que, pela sua programação, assume um olhar para dentro, um pouco como consequência dos filmes que se apresentaram a concurso. É um olhar para dentro dos lugares onde acontece, de um lugar que tanto pode ser Évora como outro ponto do mundo”, disse à agência Lusa Carla Magro Dias, da organização.

O festival conta este ano com uma mostra de cinema documental de promoção da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027, que inclui a exibição dos filmes “A pedra não espera”, de Graça Castanheira, e “7 Évoras em Kepa”, de José Coimbra e Tiago Guimarães.

“A pedra não espera”, sobre os projetos do escultor João Cutileiro, que vive em Évora, será apresentado no dia 20, às 18:00, no Teatro Garcia de Resende, enquanto “7 Évoras em Kepa”, sobre a residência artística do músico basco Kepa Junkera na cidade, está agendado para dia 22, à mesma hora e no mesmo local.

Quanto à vertente competitiva do certame, segundo a diretora do festival, tem a concurso 37 filmes oriundos “dos quatro cantos do mundo”, nas categorias de animação, ficção e documentário e, este ano, pela primeira vez, ‘videoclip’ e novo talento.

“Temos filmes dos continentes americano e africano, e uma grande representação do cinema europeu”, assinalou Carla Magro Dias.

Além da competição, que vai decorrer no Teatro Garcia de Resende, a programação do FIKE inclui cinema para as escolas, ciclo que começa hoje, e mostras de cinema e videoclip, a partir de dia 16, que estão previstas para o Auditório Soror Mariana.

O júri, composto por Sara Gonçalves, Susana Mourão, José Coimbra, Rui Fernandes e Paulo Santos, vai atribuir os prémios para a Melhor Ficção, Animação e Documentário e diploma para o melhor Videoclip e Novo Talento, enquanto os espetadores do festival vão conferir o Prémio do Público.

A diretora do festival adiantou que já está confirmada a realização do FIKE no próximo ano, estando previsto para setembro de 2019.

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