Um erro no envio de um e-mail fez com que cada um dos 383 candidatos a espiões ficasse a conhecer o nome de todos os outros candidatos. Em causa está o envio, para todos, de um pedido de confirmação sobre o interesse numa vaga nos Serviços de Informações da República Portuguesa.

As Secretas portuguesas cometeram um erro que, graças à notícia avançada hoje pelo Diário de Notícias, se tornou público.

Ao pedir a confirmação de interesse numa vaga, os Serviços de Informações da República Portuguesa (SIRP) enviaram um email aos 383 candidatos a espiões.

Só que a lista de destinatários não terá sido preenchida da forma correcta e cada um dos candidatos ficou na posse dos outros 382 endereços de correio eletrónico.

Esta falha no processo de recrutamento, continuou o DN, terá sido alegadamente um lapso.

Como “o sigilo foi comprometido, não só o da identidade dos candidatos como do próprio processo de recrutamento”, o antigo presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP, Jorge Bacelar Gouveia, adiantou que a solução agora é “anular este concurso e começar do zero”.

Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP, e Paulo Mota Pinto, o deputado (PSD) que preside aos fiscais das secretas, remeteram-se ao silêncio, de acordo com o DN.