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Cancro da mama: Recém-diagnosticadas do interior são quem mais procura a linha de apoio

cancro-da-mama1 Em funcionamento há pouco mais de um ano, a Linha Cancro da Mama da União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC), serviço de apoio ao cancro da mama, para doentes e familiares, recebe mensalmente cerca de 70 chamadas. As questões mais colocadas, por quem procura este apoio, são sobre os efeitos secundários do tratamento, formas de sobreviver e viver com o cancro e hábitos alimentares mais adequados.

Entre as 08h00 e as 22h00, Raquelinda de Magalhães, voluntária da UHDC, está disponível através da Linha Cancro da Mama – 21 243 05 04 – para fornecer informação sobre a doença e partilhar a sua experiência pessoal na luta contra a doença. A linha é gratuita e aberta a toda a população.

Raquelinda de Magalhães, refere que “mulheres recentemente diagnosticadas e, particularmente, do interior do País são as que mais recorrem à Linha Cancro da Mama”.

Por regra, têm dúvidas sobre o que podem fazer para enfrentarem da melhor maneira a doença:

“Querem dicas sobre como sobreviver ao cancro, a alimentação mais adequada ou esclarecimentos sobre os efeitos do tratamento no corpo. É bastante frequente as pessoas procurem por uma confirmação de que estão a agir corretamente e tentarem minimizar o sofrimento através do testemunho de alguém que venceu o cancro”, refere.

O cancro da mama é um dos tipos de cancro mais comum entre as mulheres e é a principal causa de morte precoce (antes dos 70 anos) nas mulheres em Portugal.

A incidência deste cancro está a aumentar e registam-se mais de 5600 novos casos por ano, apesar da insistência, por parte das autoridades de saúde, em apelar à realização de rastreios.

Estes exames de prevenção podem ajudar a detetar a doença em fase inicial, o que aumenta as probabilidades de cura.

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