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Cancro da mama: Café combate reincidência e ativa efeito de medicamento

De acordo com um estudo realizado na Universidade de Lund, Suécia, a cafeína poderá acarretar benefícios no combate à reincidência do cancro da mama. Investigadores concluíram que mulheres que bebiam mais café apresentaram uma taxa de reincidência 50 por cento inferior.

Um dos melhores fármacos para combater casos de reincidência de cancro da mama pode ser encontrado numa chávena de café. Segundo investigadores da Universidade de Lund, o efeito da medicação pode ser reforçado graças à cafeína.

O estudo sueco demonstrou que um medicamento (Nolvadex) associado a uma dose de cafeína pode produzir melhores efeitos, comparativamente com a toma isolada do fármaco, que tem como objetivo evitar casos de reincidência deste tipo de cancro.

Para a realização do estudo, a equipa de cientistas fez um acompanhamento de cerca de 600 mulheres, do sul da Suécia, que recuperavam de cancro de mama. Todas as pacientes foram ‘vigiadas’ durante cinco anos, período em que poderiam ocorrer recidivas. Cerca de 300 tomavam o Nolvadex.

As conclusões dos investigadores não deixaram margem para dúvidas: as pacientes que recuperavam de cancro da mama e que tomavam pelo menos duas chávenas de café apresentaram uma taxa de reincidência 50 por cento inferior, em comparação com aquelas que tomavam somente uma chávena de café diariamente.

Segundo a investigadora da Universidade de Lund, Maria Simonsson, não é ainda possível perceber a interação daquele medicamento com a cafeína. No entanto, não existe a menor margem para dúvida: “O café ativa o Nolvadex, tornando-o mais eficiente”. Esta é uma das conclusões do estudo, divulgadas num comunicado.

Este não é o primeiro estuda que associa benefícios da cafeína no tratamento do cancro – outros trabalhos de investigação permitiram concluir que a cafeína acarreta benefícios no combate à doença de Parkinson e à hiperatividade.

Outra pesquisa anterior associa o consumo de café à redução de riscos de desenvolvimento do carcinoma basocelular, o tipo de cancro de pele mais comum.

A investigação da Universidade de Harvard, nos EUA, liderada por Jiali Han, durou mais de 20 anos e analisou quase 113 mil pessoas. O trabalho mereceu honras de publicação na Cancer Research.

Estudo norte-americano criou um paralelo entre consumo de café e casos de morte por cancros da boca e da faringe: maior quantidade de café consumido representou uma quebra do número.

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