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Cancro de pele mata uma pessoa em cada três horas no Brasil

A procura do bronzeado, no verão e não só, leva a uma estatística que surpreende e preocupa, no Brasil. Na última década, o número de mortes por cancro de pele aumentou 55 por cento, segundo revela o Instituto Nacional do Câncer. Esta doença mata uma pessoa em cada três horas, naquele país.

Números foram divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e dão conta de um aumento de casos de cancro de pele e, por arrasto, do número de mortos.

Num país onde a cultura do corpo tem maior expressão – e onde o clima faz constantes convites a uma ida à praia – não se tomam as precauções devidas, o que justifica este aumento de casos.

O cancro de pele, como qualquer tipo de cancro, apresenta maior probabilidade de cura se for detetado de forma precoce. E por isso o apelo a atitudes preventivas ganha maior força.

Em 2013, 3316 brasileiros morreram, vítimas desta doença. São os dados oficiais mais recentes. Em média, morre um brasileiro em cada três horas que passam.

Numa comparação com números de 2003 (um intervalo de uma década, portanto) verifica-se um aumento exponencial, de 2149 óbitos para aqueles 3316.

A justificar este crescimento – além da negligência e nos comportamentos errados na exposição solar – há também outros factos: o envelhecimento da população e as melhorias dos sistemas de notificação de doença.

“As gerações que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão a ficar mais velhas e desenvolvem a doença”, explica Luís Fernando Tovo, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), citado pelo jornal Paraiba.

Aquele médico recomenda a realização de exames dermatológicos periódicos. Os sinais que surgem na pele não são, na sua maioria, malignos, mas não se deve descurar uma análise.

“A maior parte dos sinais não são cancro de pele. Os que devem causar maior alerta são os assimétricos, com bordas irregulares, variação de cores, de diâmetro maior, que apresentam evolução ou mudanças”, explica ainda Luís Fernando Tovo.

Entre os homens, no Brasil, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes aumentou, na última década, passando de 1,52 (em 2003) para 2,24 entre (em 2013). Nas mulheres, o aumentou foi de 0,96 para 1,29, em igual período.

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