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Campanha oficial para legislativas antecipadas em Espanha começa hoje

A campanha para as eleições gerais espanholas de 28 de abril próximo, a terceira consulta em menos de quatro anos para tentar encontrar uma solução para a instabilidade política criada pela fragmentação partidária, começa oficialmente hoje.

A pouco mais de duas semanas da ida às urnas, o PSOE (socialista) aparece à frente das sondagens, com cerca de 30 por cento das intenções de voto, mas há mais quatro partidos políticos que podem aspirar a ter mais de 10 por cento da votação.

Com mais de 40 por cento de eleitores a afirmarem estar indecisos quanto ao partido em que vão votar, o resultado final é muito incerto, assim como a política de alianças pós-eleitorais.

As sondagens indicam que o PSOE poderia aspirar a Governar tanto com o Unidas Podemos (coligação de extrema-esquerda) como com o Cidadãos (direita-liberal), que no entanto já recusou fazer qualquer aliança pós-eleitoral com os socialistas chefiados pelo atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e aposta tudo na tentativa de liderar um bloco de partidos de direita.

A questão da Catalunha deverá estar muito presente nas duas semanas de campanha eleitoral oficial, com os partidos independentistas daquela comunidade autónoma espanhola, que apoiaram a solução governativa anterior, a aparecer agora como “não essenciais” para a nova maioria que irá governar o país.

Na consulta de 28 de abril vai fazer a sua aparição em força o partido de extrema-direita Vox, uma cisão do PP, que as sondagens indicam que poderá ter até cerca de 12 por cento dos votos.

Nas eleições de 28 de abril, os espanhóis vão eleger as Cortes-Gerais, 350 membros do Congresso dos Deputados (parlamento, câmara baixa) e 266 do Senado (câmara alta).

Os deputados do Congresso dos Deputados são eleitos pelo método de Hondt aplicado em 52 circunscrições eleitorais: 50 províncias espanholas e duas cidades autónomas (Ceuta e Melila).

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