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O “calvário” do FC Porto, o pior da década: “Não está fácil”

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As “más arbitragens” não são a única razão para o FC Porto ter o pior registo da década: há que somar os “erros da própria equipa” e a “sucessão de infelicidades”. “Não está fácil inverter os maus resultados”, admitem os dragões, que desde 2008/09 que não perdia dois jogos seguidos.

As contas referem-se a jogos do campeonato: um duplo desaire, como o de Tondela e (ontem) Paços de Ferreira, não acontecia para a Liga desde 2008/09, quando a equipa orientada por Jesualdo Ferreira perdeu com Leixões e Naval.

Pinto da Costa tinha dito que o FC Porto “bateu no fundo”, mas parece que não é verdade: ontem afundou-se ainda mais, tornando-se no pior FC Porto da década e o segundo pior no século XXI.

“O calvário do FC Porto prosseguiu na Mata Real, onde somou a sexta derrota no campeonato”, admitem os dragões, na newsletter oficial.

“Não está fácil inverter os maus resultados, com a conjugação perfeita de vários fatores, que começam nos erros da própria equipa, continuam numa sucessão de infelicidades, particularmente na finalização das jogadas, e prosseguem em sucessivas más arbitragens, com erros graves sempre em prejuízo da nossa equipa”, argumentaram os portistas.

Sobre o jogo de ontem com o Paços de Ferreira, o FC Porto reclamou um penálti por marcar após alegada falta de Fábio Cardoso sobre Suk: “O agarrão a Suk no minuto 74 é tão evidente que é difícil entender a interpretação do árbitro Fábio Veríssimo, que passou o jogo a apitar por tudo e por nada”.

Em contraporto, o FC Porto admitiu que Chidozie devia ter sido expulso por acumulação de amarelos, pois deu “com a mão na cara de um adversário” quando já tinha visto um cartão.

“Vale o que vale”, referia ainda a newsletter, “mas ficou a ideia que o agarrão a Suk ainda estava na cabeça” de Fábio Veríssimo.

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