Calor e mau tempo fustigam os EUA, com 19 mortos confirmados, segundo números oficiais, nas zonas centro e leste do território norte-americano. As temperaturas atingem valores 15 graus acima do que é normal, nesta época do ano, de acordo com as previsões meteorológicas. Algumas regiões enfrentarão 43 graus.
Os Estados Unidos da América enfrentam um fenómeno que provocará um aumento acentuado das temperaturas, sendo que, de acordo com o Serviço Nacional Meteorológico, há regiões –, Chicago, Minneapolis, Kansas e San Louis – que poderão enfrentar 43 graus de máxima.
“Esta onda de calor afetará grande parte do território centro e leste, com altas temperaturas que deverão ultrapassar em 10 a 15 graus o normal”, revelou o Serviço Meteorológico, alertando a população para a necessidade de se protegerem, também através da ingestão de líquidos.
O mau tempo já provocou 19 mortos, confirmados oficialmente pelas autoridades norte-americanas, ainda que alguns órgãos de informação locais apontem 34 vítimas mortais.
Aliada a esta onda de calor, está uma forte humidade, que vem agravar o quadro meteorológico.
Na Costa Leste, o problema foram as fortes chuvas e trovoadas, sobretudo a norte. Os ventos atingiram 128 quilómetros por hora, derrubando árvores na Virgínia (Maryland) e em Washington.
O mau tempo provocou devastação, com queda postes de iluminação, o que deixou milhares de residentes sem luz. Em Washington, estima-se que 115 mil habitações tenham ficado sem energia, nesta terça-feira. A reposição do serviço deverá demorar uma semana, de acordo com o presidente da companhia de eletricidade, citado pela AFP.
A falta de energia veio complicar as operações de socorro, em paralelo com os cortes de outros serviços de comunicações, como telefones. Um cenário dantesco, em dia de comemoração da Independência, a 4 de julho.
Depois de uma acalmia na precipitação, a onda de calor permaneceu. As autoridades abriram espaços públicos que permitem aos cidadãos enfrentar este calor. Piscinas e espaços com ar condicionado estão disponíveis para os norte-americanos afetados pelo fenómeno.
Barack Obama, Presidente dos EUA, emitiu uma declaração de emergência e deu ordem à Agência Federal de Gestão de Emergências para entrar no terreno, nas operações de auxílio às vítimas.
Hoje, os Estados Unidos celebram a Independência, mas as celebrações – que assinalam a libertação norte-americana do poderio inglês – ficam marcadas pela mortalidade associada a estes fenómenos meteorológicos.
