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Café? Só dois por dia para os portugueses, segundo a AICC

cafe“Ao contrário do que se possa pensar, os portugueses bebem pouco café”: quem o afirma é a associação do setor, na véspera do Dia Internacional do Café, referindo que as 2,2 chávenas por dia consumidas em Portugal estão muito abaixo da média europeia.

É mais a fama do que o proveito: afinal, “ao contrário do que se possa pensar, os portugueses bebem pouco café”. Segundo a Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), os portugueses consomem em média 2,2 chávenas por dia, o que nos coloca muito abaixo da média europeia (menos cerca de 40 por cento). O consumo per capita é de 4,1 quilos, pouco quando comparado com os seis quilos da média europeia e muito pouco em relação aos 13 quilos consumidos per capita na Finlândia ou na Noruega.

Um dos motivos para o baixo consumo num país tradicionalmente amante do café é o preço. O aumento do IVA na restauração (para 23 por cento), aliado à quebra na produção a nível mundial, contribuiu para uma queda entre 5 a 10 por cento no consumo. Em 2009, as vendas de café puro moído foram ‘apenas’ de 315 milhões de euros, menos seis por cento do que em 2008. O impacto do aumento do IVA foi mais notório por, em Portugal, a maioria do consumo ser feita fora de casa: 80 por cento das vendas de café são efetuadas no canal HORECA (hotelaria e restauração).

Os dados e as conclusões da AICC foram revelados na véspera do Dia Internacional do Café, a segunda bebida mais consumida a nível mundial, numa tabela liderada pela água. Em 2007, a associação implementou o programa “Café e Saúde”, criado pela Organização Internacional do Café no sentido de sensibilizar os agentes médicos para as vantagens no consumo desta bebida (como o efeito na prevenção de algumas patologias) e estimular a pesquisa científica. A cafeína, o principal composto do grão de café, é a substância psicoativa mais consumida a nível mundial, sendo por isso uma das mais investigadas.

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