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Cães ajudam as crianças a resistir melhor a infeções respiratórias e nos ouvidos

O convívio com cães ajuda as crianças a resistir melhor a várias infeções, com destaque para as que afetam a via circulatória ou nos ouvidos. Um estudo realizado na Finlândia comprovou que os animais diminuem em 30 por cento as hipóteses de contrair uma infeção.

E se o melhor remédio que puder dar a uma criança for um cão? Segundo um estudo realizado na Finlândia, o convívio com animais domésticos, em especial com cães, pode ajudar as crianças a desenvolverem um sistema imunitário mais forte. Comprovada está a diminuição, em 30 por cento, das hipóteses dos mais pequenos contraírem infeções.

O estudo, publicado na revista americana Pediatrics, não especifica os motivos do resultado, mas sugere que ficar perto de um cão que passa parte do seu dia ao ar livre fortaleceria o sistema imunológico da criança no seu primeiro ano de vida.

Ao longo de um ano, os investigadores acompanharam 397 bebés finlandeses, com idades compreendidas entre as nove e as 52 semanas. Nas conclusões do estudo, publicado na revista Pediatrics, foi comprovado que as crianças que convivem com animais domésticos (sobretudo cães, mas também gatos, embora com menor efeito) têm 30 por cento menos hipóteses de apresentar sintomas de infeções respiratórias (como tosse, rinites ou febre), sendo que quase metade não deverá sofrer de infeções nos ouvidos.

“As crianças que tiveram contacto com cães e gatos em casa ficaram significativamente mais saudáveis durante o período de estudo”, resumiram os autores da investigação, ligados ao Hospital Universitário Kuopio: “consideramos que o contacto com animais ajudaria a amadurecer o sistema imunológico, levando a uma resposta imunológica mais tranquila e a uma breve duração das infeções”.

Ao demonstrar que o convívio regular (seis horas por dia) proporciona maior resistência imunitária do que não ter um animal (ou tê-lo no exterior da habitação, sem convívio frequente), os investigadores consideram ter apresentado “uma evidência preliminar de que ter um cão pode ser benéfico contra infeções no trato respiratório durante o primeiro ano de vida”.

O estudo demonstrou ainda que os bebés que convivem regularmente com animais tendem a necessitar de menos tratamentos com antibióticos, numa investigação onde foram descartados outros fatores, como por exemplo a amamentação, hábitos tabagistas ou problemas respiratórios dos pais ou o convívio com outras crianças. A principal diferenciação deste trabalho, segundo os autores, é o foco no primeiro ano de vida, quando esses outros fatores ainda não são tão determinantes.

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