Motores

Cadillac da Wayne Taylor vence as 24 Horas de Daytona e João Barbosa sobe ao pódio

Renger Van der Zande, Ryan Briscoe, Kamui Kobayashi e Scott Dixon, aos comandos do Cadillac DPi # 10 da Wayne Taylor Racing, venceram as 24 Horas de Daytona.

O quarteto assumiu o comando da corrida à oitava hora de prova, por intermédio do piloto japonês da Toyota no ‘Mundial’ de Resistência, e depois manteve-se quase sempre na frente de uma prova onde os pilotos portugueses tiveram sortes diferentes.

Oliver Jarvis, Tristan Nuñez e Olivier Pla, que tinham largado da ‘pole-position’ – no Mazda R24-P # 77 –, tiveram de se contentar com a segunda posição, depois de no final do terceiro terço da prova se terem atrasado ligeiramente.

E mesmo com duas penalizações ao Cadillac # 10, uma delas causada por desobediência a um semáforo vermelho no final das boxes e outra por excesso de velocidade na ‘pit-laine’, nada impediu o êxito de Van der Zande, Briscoe, Kobayashi, Dixon e da Wayne Taylor Racing.

Na fase final da prova conseguiram levar vantagem sobre o Cadillac DPi # 5 da Mustang Sampling, que desta João Barbosa dividiu com Sebastien Bourdais e Loic Duval. Inicialmente no DPi mais lento em pista, mas que durante a noite conseguiu ‘trepar’ na classificação e chegar mesmo a liderar a corrida, trio luso-francês terminaria no último lugar do pódio.

Esperava-se que Filipe Albuquerque pudesse também ir ao pódio. Mas apesar do começo do Cadillac DPi # 31 da Whelen Motorsports ser fortíssimo, a verdade é que o piloto de Coimbra e os seus companheiros de equipa, Felipe Nasr, Pipo Derani e Mike Conway acabariam por conhecer alguns problemas, nomeadamente um furo, que da segunda posição os atirou para o sétimo lugar final.

Já na categoria GT Le Mans o domínio inicial da Porsche acabou por ser fortemente contestado pela concorrência, primeiro pela Corvette, depois pela Ferrari e finalmente pela BMW, que acabaria por levar a melhor através do M8 GTE # 24, de Jesse Krohn, Chaz Mostert, Agusto Farfus e John Edwards com a marca de Weissach a ter de contentar-se com as restantes posições do pódio.

Em GT Daytona, e depois da Pfaff Racing ter mantido muito tempo o Porsche 911 GT3-R que conquistou a ‘pole’ na liderança a vitória acabou por ir para a Paul Miller Racing num Lamborghni Huracan GT3 que Andrea Caldarelli dividiu com Mark Snow, Corey Lewis e Bryan Sellers.

Várias dificuldades contribuíram para que Álvaro Parente não fosse além da oitava posição na categoria no Acura NSX GT3 # 57 da Heirincher Racing/MSR que partilhou com Misha Goikhberg, AJ Allmendinger e Trent Hindman.

Já Pedro Lamy não conseguiu concluir a prova, devido a um acidente de Ross Gunn durante a madrugada, quando o piloto estava aos comandos do Aston Martin Vantage # 98 que o piloto português partilhava também com Mathias Lauda e Andrew Watson.

Classificação final
1º Briscoe/Dixon/Kobayashi/Van der Zande (Cadillac) 24h00m494s
2º Jarvis/Nuñez/Pla (Mazda) + 1m05,426s
3º Barbosa/Bourdais/Duval (Cadillac) + 1m25,585s
4º Montoya/Cameron/Pagenaud (Acura) + 5 voltas
5º Vautier/Piedrahita/Leist/Miller (Cadillac) + 8 voltas
6º Bomarito/Tincknell/Hunter-Reay (Mazda) + 10 voltas
7º Nasr/Derani/Albuquerque/Conway (Cadillac) + 11 voltas
8º Castroneves/Rossi/R.Taylor (Acura) + 22 voltas
9º Hanley/Hedman/Braun/Newey (Oreca) + 22 voltas
10º Aubry/Bouille/Keating/Trummer (Oreca) + 24 voltas

Em destaque

Subir