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Caçadora gaba-se nas redes sociais de ter abatido uma girafa

Ainda a polémica com o leão Cecil não arrefeceu e já há uma nova notícia de caça a horrorizar o mundo civilizado. Sabrina Corgatelli, uma caçadora norte-americana, posou junto a uma girafa morta, na África do Sul, e publicou as fotos nas redes sociais. “Memórias incríveis”, comentou.

Enquanto o Zimbabué reclama a extradição de Walter Palmer, o dentista que se tornou mundialmente famoso por matar, degolar e esfolar o leão Cecil, outra caçadora dos EUA publicou imagens que envergonham o mundo civilizado.

Sabrina Corgatelli, do Idaho, esteve de férias no Parque Nacional Kruger, na África do Sul, e, como demonstrou nas redes sociais, participou em várias caçadas, tendo publicado fotos em que aparece ao lado de cadáveres.

Logo no primeiro dia, acompanhando a cronologia, Sabrina Corgatelli aparece junto ao corpo morto de um kudu (um antílope africano).

“Dia 1 tenho o #1 dos animais na minha lista!! Que belo Kudu!! Isto é completamente a caça de uma vida!! Memórias incríveis”, legendou.

Essas “memórias incríveis” foram reforçadas com quatro fotos publicadas ao segundo dia de férias.

“Consegui uma girafa surpreendente. Um animal tão incrível!! Não podia estar mais feliz!! A minha emoção depois de a matar foi um sentimento que nunca vou esquecer”, comentou a norte-americana, naquela que se tornou na fotografia mais polémica.

Corgatelli partilhou ainda “outro grande troféu”, mais propriamente “um belo gnu azul”, deixando ainda “um grande obrigada aos rapazes do Old Days Safari”.

Ao partilhar estas “memórias incríveis” com o mundo, a caçadora tornou-se no novo ódio de estimação dos internautas.

Entre as muitas críticas e ameaças, Sabrina Corgatelli é apelidada de “nojenta”, “insensível”, “demente” e “assassina”.

Para responder, a caçadora citou várias passagens religiosas, como esta do livro do Génesis: “Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao campo, e apanha para mim alguma caça”.

De acordo com o jornal Metro, a caça de girafas é permitida na África do Sul, na Namíbia e no Zimbabué.

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