Nas Notícias

Caça aos russos: “O sistema funcionou”, diz Aguiar-Branco

aguiar branco Portugal intercetou dois bombardeiros russos “em espaço aéreo sob jurisdição nacional”, segundo o ministro da Defesa. Aguiar-Branco esclareceu que a ação dos caças portugueses demonstrou que “o sistema” da NATO “funcionou na sua normalidade”.

José Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, esclareceu a situação dos dois bombardeiros russos intercetados por caças F-16 da Força Aérea Portuguesa.

A operação decorreu em território sob jurisdição nacional, o que não significa que os aparelhos da Rússia tenham sobrevoado o espaço aéreo português.

Como os bombardeiros “não estavam a fazer a sua circulação nas condições necessárias em termos de tráfego aéreo internacional”, salientou o ministro, o comando da NATO “solicitou a intervenção dos F-16” que “estão sempre em prontidão na Base de Monte Real”, em Leiria.

“O sistema funcionou na normalidade”, comentou o governante, que se encontra na Colômbia numa deslocação oficial.

Os caças portugueses intercetaram, identificaram e escoltaram os dois bombardeios russos numa área do oceano Atlântico sob jurisdição portuguesa.

A interceção “não foi em espaço aéreo nacional”, frisou o ministro: foi “em espaço aéreo sob jurisdição nacional”.

“Foram acionados os mecanismos normais sob comando da NATO”, o que fez Portugal responder com os caças F-16, que “saíram para a missão de interceção e identificação” dos aparelhos russos.

Como os bombardeiros “se desviaram”, continuou Aguiar-Branco, “não houve necessidade de outro tipo de missão”.

“A situação, com certeza, será objeto de avaliação por parte da NATO”, a entidade à qual compete tomar “as medidas necessárias para acautelar este tipo de situações”, concluiu Aguiar-Branco.

“O que importa deixar muito claro é que o sistema funcionou”, insistiu o ministro, que abordou ainda a missão de policiamento aéreo no mar Báltico feita pela Força Aérea Portuguesa.

“Houve uma interceção no espaço aéreo respetivo por caças portugueses”, a qual foi “distinta da que ocorreu em espaço sob jurisdição portuguesa e também sob comando da NATO”.

Em destaque

Subir