Economia

Cabo Verde Airlines renova certificado da IATA pela sétima vez consecutiva

A companhia aérea Cabo Verde Airlines (CVA) informou hoje que concluiu “com sucesso” a renovação do certificado do Programa de Auditoria de Segurança da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) pela sétima vez consecutiva.

“Esta renovação mostra o quão consistente e resiliente são os sistemas de segurança da CVA, o que ganha ainda maior relevância numa altura em que estamos a expandir a nossa operação e a adicionar novas rotas. Queremos aproximar a África, a Europa, a América do Norte e a América do Sul, sempre em segurança”, referiu Jens Bjarnason, presidente executivo da Cabo Verde Airlines, citado em comunicado da companhia.

Fundado em 2003, o Programa de Auditoria de Segurança (IOSA) é reconhecido e aceite internacionalmente, no âmbito da avaliação da gestão operacional e controlo dos sistemas de segurança das companhias aéreas.

A certificação é válida por dois anos, sendo esta a sétima renovação consecutiva da companhia aérea cabo-verdiana, que desde novembro de 2009 é membro ativo da IATA.

A Cabo Verde Airlines resulta da reestruturação da TACV, em que em março o Estado vendeu 51 por cento à Lofleidir Cabo Verde, uma empresa detida em 70 por cento pela Loftleidir Icelandic EHF e em 30 por cento por empresários islandeses com experiência no setor da aviação.

A TACV assegurava voos domésticos, que foram abandonados no âmbito do processo de privatização, passando as ligações aéreas entre ilhas a serem asseguradas apenas pela companhia Binter, que mudou de nome para Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV).

A companhia aérea cabo-verdiana retomou os voos domésticos, entre ilhas, através de uma parceria com as portuguesas Lease-Fly e Newtour, garantindo assim a conectividade ao ‘hub’ na ilha do Sal, de onde a Cabo Verde Airlines opera grande parte dos voos internacionais.

Os restantes 49 por cento do capital social da antiga TACV está a ser vendido aos trabalhadores e aos emigrantes cabo-verdianos (10 por cento) e aos investidores institucionais (39 por cento), num processo de privatização que o Governo prevê concluir no início do próximo ano.

Em destaque

Subir