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“Favorecimentos a militantes” na origem das buscas no PS e no PSD de Lisboa

A Polícia Judiciária está a realizar buscas, em Lisboa, na concelhia do PS e na comissão distrital do PSD, assim como na Câmara de Lisboa e em várias juntas de freguesia.

A investigação está relacionada com possíveis crimes de corrupção em contratos por ajuste direto.

Na base da investigação está uma denúncia anónima, que inclui um email de circulação restrita datado de 2017, sobre casos suspeitos de contratação de pessoal e adjudicação direta de serviços a empresas ligadas ou controladas por dirigentes políticos.

As buscas decorrem também nos serviços centrais e nos serviços de urbanismo da Câmara de Lisboa e nas Juntas de Freguesia de Areeiro, Santo António e Estrela.

Fonte oficial do PS confirmou à Lusa que a PJ e o Ministério Público se deslocaram esta manhã à sede do partido e à concelhia de Lisboa.

“O PS colaborou em tudo o que lhe foi solicitado pelas autoridades”, referiu fonte oficial dos socialistas.

Fonte do PSD disse à Lusa que que estão a ser realizadas buscas na distrital de Lisboa e nas juntas de freguesia de Santo António, Estrela e Areeiro.

Segundo a mesma fonte, estão em investigação alegados “favorecimentos a militantes” do partido, “através de ajustes diretos”, para a contratação de pessoal e a adjudicação de serviços a empresas ligadas ou controladas por dirigentes políticos.

A investigação é coordenada pelo Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

Contactado pela Lusa, o presidente da Junta de Freguesia do Areeiro, Fernando Braamcamp (PSD), confirmou que foi avisado pelo tesoureiro da autarquia de que a PJ estava na junta “a ver contratos”.

“Estou agora a dirigir-me para lá. A documentação é pública, não há nada a esconder”, disse, às 10h15.

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