As previsões de Bruxelas sobre o desemprego na União Europeia (UE) apontam num aumento, nos tempos que se avizinham, sendo que Portugal é, segundo a Comissão Europeia, um dos países mais vulneráveis. Relatório sobre a evolução do mercado de trabalho, divulgado, coloca Portugal no topo de uma longa lista negra.
A Comissão Europeia (CE) elaborou um relatório que resulta de uma perspetiva sobre a evolução do mercado de trabalho, no próximo ano, colocando Portugal entre os países que registarão maiores aumentos do desemprego. O documento, relativo a julho e tornado público nesta sexta-feira, aponta ainda Itália, Chipre e Holanda como casos preocupantes.
Este trabalho analisa as perspetivas sobre emprego, bem como as expectativas dos cidadãos, relativamente à conquista de um posto de trabalho. Estes quatro países da UE, entre os quais Portugal, são os mais preocupantes, de acordo com Bruxelas. Há um grande pessimismo dos cidadãos e quadros económicos que deixam os desempregados pouco animados, na antevisão do futuro próximo.
A UE assinala, desde maio de 2012, um aumento do número de desempregados, situação que colocou a Europa dos 27 perante recordes assustadores: quase 25 milhões de desempregados. Bruxelas salienta, neste relatório, esse quadro negativo.
O documento também dá nota das taxas de desemprego relativamente à população jovem – em Portugal, um terço dos jovens não tem emprego. Outro fator preocupante para a CE é a disparidade dos números de desemprego entre estados da UE.
