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Bruxelas nega corte de financiamento do FMI à Grécia e troika vai alargar prazos

bruxelasBruxelas desmente alegado corte de financiamento a Grécia, noticiado pelo jornal alemão Der Spiegel, que escreve que é intenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) cortar o financiamento aos gregos, o que colocaria a Grécia numa situação de falência já em setembro. Bruxelas nega e revela que o plano de ajustamento vai ser alargado por mais dois anos.

De acordo com a Antena 1, que cita diversas fontes de Bruxelas, a notícia do semanário Der Spiegel não passa de “especulação sobre um cenário”. A troika – que conta com representação do FMI – está neste momento em Atenas a monitorizar o plano de ajustamento da Grécia.

Bruxelas lembra também que não é normal, no seio da União Europeia, que se verifiquem situações de rutura em processos onde participe o FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Cortar o financiamento seria um procedimento que não está de acordo com as regras que o FMI adota em processos desta dimensão.

O FMI não admite tomar decisões como esta (cortes de financiamento) sem que uma medida radical fosse discutida com todas as entidades da troika, eventualmente numa cimeira extraordinária.

Bruxelas apenas confirma que há atrasos no cumprimento dos prazos acordados pela Grécia com a troika, o que se justifica com os dois atos eleitorais que decorreram em solo helénico, numa longa crise política no país.

Desta missão da troika que decorre em Atenas, vai sair um relatório para os ministros das Finanças dos países da União Europeia, a justificar a concessão de um prolongamento do período de ajustamento na Grécia por mais dois anos. Esse prolongamento, de acordo com a Antena 1, provocará um custo adicional de 50 mil milhões de euros.

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