Insólito

Bruxaria prejudicou prestação da seleção ganesa no CAN

ganaGoran Stevanovic, selecionador do Gana, revelou que alguns futebolistas fizeram bruxaria para prejudicar os companheiros durante o Campeonato Africano das Nações (CAN), numa prova em que a seleção ganesa não passou das meias-finais, derrotada pela campeã Zâmbia.

O relatório elaborado pelo selecionador do Gana, o sérvio Goran Stevanovic, revelou um caso insólito: alguns jogadores praticaram bruxaria para prejudicar os colegas presentes no CAN que recentemente consagrou como campeã a seleção da Zâmbia.

“Temos de mudar a mentalidade de alguns jogadores sobre o uso de poderes negros e incutir disciplina e respeito pelos companheiros”, referiu Stevanovic no documento entregue ao ComitéExecutivo da Federação Ganesa.

E sustentou sem falar em nomes dos jogadores: “Depois de perdermos com a Zâmbia, as acusações entre os jogadores aumentaram. Aprendi grandes lições do futebol africano e também sobre o comportamento dos jogadores ganeses dentro e fora do campo”.

Para já, a Federação remete-se ao silêncio, mas no início da semana o presidente do organismo, Kwesi Nyantakyi, veio também falar em divisões, apesar da imagem dada pela seleção durante o CAN ter sido de união, através da divulgação de imagens dos jogadores em sessões de oração e de música.

“Constatamos que durante a competição que alguns futebolistas jogavam para atingir a fama pessoal em detrimento do coletivo. Tivemos, também, queixas dos jogadores mais velhos sobre falta de respeito dos mais novos”, vincou o dirigente.

Já um antigo futebolista ganês, Sarfo Gyami, que representou o Gana no CAN de 1992, confirmou a existência de magia negra, mas sempre aplicada de uma forma positiva.

“É uma prática habitual. Porém, normalmente os jogadores usam os poderes para se protegerem e para terem sorte. Não tenho conhecimento de que haja jogadores a usarem tais poderes para prejudicarem os companheiros. Seria uma situação muito má”, defendeu.

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