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Bruno Magalhães fez o melhor que podia

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Independentemente da forma polémica como terminou a edição 2016 do Rali Vinho Madeira Bruno Magalhães está satisfeito com a sua exibição na prova, a quinta pontuável para o campeonato nacional que este fim-semana se disputou nas estradas da ilha do Atlântico.

O piloto de Oeiras andou completamente ao ataque e liderou grande parte da prova desde o seu segundo dia, e o episódio da pedra na estrada ocorrido na penúltima classificativa foi apenas um momento infeliz num rali que até a essa altura lhe estava a decorrer de feição.

Foi uma prova longa e dura que Bruno soube gerir da melhor forma, e depois de ter conseguido uma ligeira vantagem na primeira etapa não baixou o ritmo neste último dia, face à enorme pressão exercida por Alexandre Camacho e José Pedro Fontes.

O equilíbrio foi a nota dominante e explica os escassos 6,5s que possuía quando chegou à segunda passagem pela Ponta do Pargo, onde ocorreu o episódio da pedra, com o piloto a não evitar a colisão com a mesma e deixar algumas marcas na proteção do motor do seu Fiesta R5.

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Bruno Magalhães saiu de carro e sinalizou paragem aos seus adversários, de modo a que não colidissem com a pedra, num incidente que viria a causar o cancelamento da classificativa.

Com o seu carro a conseguir prosseguir a marcha o piloto de Oeiras cumpriu a derradeira especial e terminar o rali com menos de seis segundos de vantagem sobre o segundo colocado numa classificação que ficou suspensa, uma vez que os comissários desportivos acharam por bem analisar os acontecimentos ocorridos no penúltimo troço.

Depois decidiram penalizar Bruno Magalhães em 35 segundos, relegando-o para o terceiro lugar. Uma decisão de que o piloto vai apelar junto da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

“Independentemente do desfecho, estou ciente que fiz o melhor que sabia e podia e considero que a vitória é o resultado justo. Entendo que ter alertado os pilotos que seguiam atrás de mim, foi uma questão de segurança, pois as pedras continuavam na estrada e podiam ser, mais uma vez, causadoras de acidentes. Espero com a serenidade possível o veredicto final”, referiu no final Bruno Magalhães.

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