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Bruno de Carvalho: “O Facebook foi utilizado para criar a teoria do maluco”

Bruno de Carvalho concedeu uma entrevista a Júlia Pinheiro onde deu a conhecer o homem por detrás do presidente do Sporting e onde revelou, entre outras coisas, as estratégias nesse papel.

A “cadeira de sonho” de Bruno de Carvalho foi pensada quando tinha apenas 15 anos, altura em que traçou um plano de vida com um objetivo maior: ser presidente do Sporting.

A história durou cinco anos e meio e terminou com a destituição por parte dos sócios, que viu na invasão de Alcochete um episódio mais marcante.

“Imagine uma pessoa que chega e vê um disparate total. É um crime hediondo”, descreveu. “Atacaram a minha casa, bateram nos meus filhos [os jogadores]. Ouvi a entidade máxima de Portugal e secretários de Estado a culparem-me”.

Bruno de Carvalho revelou ainda que a utilização das redes sociais fazia parte de uma estratégia.

“O Facebook foi utilizado para criar a teoria do maluco. Profissionalmente, correu às mil maravilhas”, assumiu. “O Bruno passou a ter uma imagem muito chata para as pessoas”.

Num entrevista onde abordou muito a relação com a família e os valores que defende, o presidente destituído do Sporting mostrou-se surpreendido pela “bipolaridade” dos adeptos leoninos.

“Tive 93 por cento das pessoas a votar em mim e em fevereiro já era um ditator?”, questionou.

Foi também por isso que, revelou, considerou de uma “deslealdade” que cinco elementos dos Conselho Diretivo que liderava se terem apresentado a eleições.

Bruno de Carvalho contou que sofreu vários ataques na rua enquanto presidente do Sporting, nomeadamente quando estava acompanhado pela família.

A terminar, confessou.

“Foi muito difícil ser presidente do Sporting”.

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