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Bruno Alves defende que não é “oportuno” criticar a seleção antes da estreia no Europeu

bruno_alvesBruno Alves, defesa central da seleção, ficou surpreendido com as críticas aos pupilos de Paulo Bento, por não ser o “momento oportuno”. “As críticas normalmente surgem depois de jogos menos bons” e não antes da estreia na competição, comentou.

Hoje foi o dia de Bruno Alves, um dos mais experientes elementos ao serviço do selecionador Paulo Bento, falar à Imprensa. Inevitavelmente, o defesa central do Zenit (Rússia) foi confrontado com as mais recentes críticas à seleção, especialmente as que foram proferidas por treinadores já com longa carreira, como Manuel José, Carlos Queiroz (antigo selecionador) e Henrique Calisto.

“A preparação foi feita muito antes, já estava tudo programado e nós só tivemos de fazer o que nos pediram. Tentamos desvalorizar esse tipo de situação, mas claro que toda a gente tem direito à sua opinião. Não quer dizer que concordemos com elas, mas temos de saber conviver com isso”, respondeu.

Uma programação que tem corrido bem e que Bruno Alves não encara como “um circo”, a comparação usada por Manuel José. Uma opinião que não veio “num momento oportuno”, no entender do defesa: “as críticas normalmente surgem depois de jogos menos bons. Mas, neste momento, temos de pensar nas muitas dificuldades que teremos na competição, vamos jogar contra uma das equipas mais difíceis do Mundo. Penso que todos os portugueses acreditam em nós e é assim, com todos juntos, que podemos fazer a diferença”.

Bruno Alves é um dos indiscutíveis de Paulo Bento e tudo indica que será titular no primeiro jogo de Portugal na fase final do Europeu, diante de Alemanha. O adversário merece respeito, o que proporcionou ao central uma nova defesa da forma como a Federação calendarizou toda a programação.

“Todos os jogadores que aqui estão jogam em grandes clubes, estão habituados a ter a responsabilidade de estar bem e treinar bem, com a liberdade das folgas. O planeamento foi bem feito, porque os jogadores vêm de uma época longa, cansativa, e é bom estar em casa com a família. Eu acredito no trabalho, acredito em tudo para ter uma boa performance no Europeu”, concluiu.

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