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Brasil regista inflação de 0,43% em fevereiro

O Brasil registou uma inflação de 0,43 por cento em fevereiro, enquanto em janeiro a taxa de reajuste dos preços foi de 0,32 por cento, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado no ano, a inflação brasileira soma 0,75 por cento, porcentagem acima dos 0,61 por cento registados no mesmo período de 2018. Nos últimos doze meses o reajuste de preços no país está em 3,89 por cento.

Em 2019, a meta do Governo brasileiro para a inflação é de 4,25 por cento, podendo variar 0,5 pontos percentuais.

Sete das nove categorias pesquisadas pelo IBGE apresentaram uma variação positiva dos preços.

A maior alta aconteceu na categoria educação e foi impulsionada pelo reajuste das parcelas de mensalidades dos cursos regulares, que subiram 4,58 por cento, e tiveram o maior impacto individual sobre a inflação neste período.

Os alimentos também exerceram pressão no índice, mas desaceleraram em comparação com janeiro, quando registaram uma subida de 0,90 por cento.

O preço dos produtos da cesta de alimentação domiciliar subiram 1,24 por cento, impulsionados pela alta do feijão (51,58 por cento), da batata-inglesa (25,21 por cento) e das hortaliças (12,13 por cento).

Fernando Gonçalves, gerente do IBGE, destacou que as hortaliças costumam subir de preço nesse período.

“A demanda costuma aumentar nas estações mais quentes, então as variações são mais acentuadas”, disse.

Já os preços do grupo habitação subiram 0,38 por cento em fevereiro, pressionados pela alta de 1,14 por cento na energia elétrica, que impactou o índice geral da inflação em 0,04 ponto percentual.

Já os preços do grupo transportes caíram 0,34 por cento e, de acordo com o responsável do IGBE que coordena o cálculo do índice oficial da inflação do Brasil – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Fernando Gonçalves, a queda de 16,65 por cento nos preços das passagens aéreas foi o que segurou a inflação de fevereiro, com o maior impacto individual negativo, de -0,08 pontos percentuais.

“As passagens aéreas têm um peso grande no orçamento das famílias. É um momento de fim de férias de verão, começo das aulas, então os preços começaram a descer, também por conta do aumento no final do ano passado”, concluiu Gonçalves.

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