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Brasil e Moçambique vão participar na Bienal de Arte de Veneza

O Brasil e Moçambique vão participar na 58.ª Bienal Internacional de Arte de Veneza, em Itália, com os projetos “Swinguerra”, e “The Past, the Present and All in Between”, entre 11 de maio e 24 de novembro.

A Bienal de Arte de Veneza, que terá curadoria do britânico Ralph Rugoff, diretor da Hayward Gallery, em Londres, e terá como tema “Tempos Interessantes”, apresentará este ano 91 representações nacionais, incluindo Portugal.

Quanto, a Angola, que tem vindo a participar nas edições da Bienal de Veneza desde 2013, tendo, nesse ano, ganhado o Leão de Ouro, o maior galardão atribuído ao pavilhão de um país, este ano estará ausente, “por não terem sido reunidas as condições”, anunciou o governo angolano em janeiro.

“Swinguerra” é o título do projeto da representação oficial do Brasil, organizada pela Fundação Bienal de São Paulo, presidida por José Olympio da Veiga Pereira, e que terá como curador Gabriel Pérez-Barreiro.

Os artistas autores do projeto são Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, que criaram um trabalho audiovisual para o pavilhão nacional do Brasil, na zona dos Giardini.

“Swinguerra” é uma instalação que tem como centro um filme sobre uma manifestação cultural local, na zona do nordeste brasileiro, que mistura música e dança.

Por seu turno, a República de Moçambique estará presente na Bienal de Arte de Veneza com o projeto intitulado “The Past, the Present and All in Between” (“O Passado, o Presente e Tudo o que há no Meio”, em tradução livre).

Com curadoria de Lidija K. Khachatourian, o projeto reúne os artistas Gonçalo Mabunda, Mauro Pinto, e Filipe Branquinho, e ficará instalado no Palazzo Mora, em Veneza.

De acordo com o sítio ‘online’ da bienal, este ano haverá cinco países que participam pela primeira vez: Argélia, Gana, Madagáscar, Malásia e Paquistão.

A República Dominicana e a República do Cazaquistão, que já participaram em edições anteriores, vão ter este ano, pela primeira vez, o seu pavilhão próprio.

A presença oficial portuguesa na 58.ª Bienal de Arte de Veneza terá curadoria de João Ribas e projeto da artista plástica Leonor Antunes, que se intitula “a seam, a surface, a hinge or a knot” (“uma costura, uma superfície, uma dobradiça ou um nó”, em tradução livre).

A pesquisa de Leonor Antunes reflete o trabalho de figuras importantes no contexto da arquitetura de Veneza, como Carlo Scarpa, Franco Albini e Franca Helg e, mais recentemente, Savina Masieri e Egle Trincanato.

O projeto de Leonor Antunes será apresentado no piso nobre no Palazzo Giustinian Lolin, onde estará instalado o Pavilhão de Portugal, que tem pré-abertura marcada para 08 de maio.

Em 2017, Portugal foi representado na Bienal pelo escultor José Pedro Croft, por proposta do curador e comissário João Pinharanda.

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