Fórmula 1

Branco da Alpha Tauri sucede a azul escuro da Toro Rosso

O azul da Toro Rosso deu lugar ao branco da Alpha Tauri, o novo nome da equipa de Faenza no novo monolugar de Fórmula 1 para 2020; o AT01.

Trata-se de uma espécie de ‘virar de página’ para a formação liderada por Franz Tost, cujo novo carro, a fazer lembrar o Honda com que Jenson Button foi Campeão do Mundo, foi apresentado no Hangar 7 da Red Bull em Salzburgo, Áustria.

Esta primeira mudança de nome desde que a antiga Minardi foi adquirida para se transformar na equipa júnior da Red Bull na disciplina máxima do automobilismo não é uma reformulação completa da escuderia baseada em Itália, pois a liderança e a dupla de pilotos, Daniil Kvyat e Pierre Gasly, se mantêm idênticas às da época passada, mas pressupõe que elas pretendem ser mais do que um ‘lavar de rosto’.

“Estamos a olhar para o novo carro para uma nova épica e podemos dizer que estamos muito otimistas para esta época”, começa por dizer Franz Tost, sublinhando: “Porquê? Porque acima de tudo o carro mostrou bons resultados no túnel de vento, em segundo lugar porque a Honda, os nossos amigos no Japão, Sakura, fizeram, grandes progressos nos meses de inverno, do lado da performance, bem como pelo lado da fiabilidade”.

“Em terceiro lugar temos dois bons pilotos, como já o mostraram no ano passado. Estamos mesmo otimistas. A equipa tem de ter um bom desempenho, temos um parceiro fantástico com a Alpha Tauri, e estou convencido que teremos uma época bem sucedida”, acrescenta o austríaco que lidera a formação de Faenza.

A equipa parece ter redobrado os seus recursos para conceber o novo carro, que é uma adaptação ao ano de charneira em termos regulamentares, como admite o seu responsável: “Tivemos uma tarefa complexa de encontrar um bom equilíbrio entre avançar o desenvolvimento do carro deste ano e trabalhar no seguinte para 2021. Um ano com mudanças no que diz respeito a regulamentos técnicos na conceção dos carros. Isso não nos deve distrair da nossa tarefa de estudar os mínimos detalhes em cada corrida para evitar o mais possível os erros a aproveitar as oportunidades numa grelha tão competitiva”.

Por outro lado a Alpha Tauri teve de contemplar outros aspetos no que respeita a componentes partilhados com a Red Bull Racing, nomeadamente os travões do AT01, que tiveram de ser produzidos internamente, contrariamente ao que sucedida no carro do ano passado.

Mas é de prever que a equipa beneficie ainda de alguma ajuda externa, como conformou Jody Egginton, o diretor técnico da formação de Faenza: “Tivemos de adaptar o trem traseiro do Red Bull de 2019 ao nosso chassis, mas isso faz parte do jogo todos anos, quer se trate de um novo componente ou qualquer coisa herdada de outra equipa”.

“É um pequeno detalhe, mas a caixa de velocidades teve de ser de novo homologada devido às modificações a Unidade de Potência. A partir interior da suspensão dianteira e os montantes vêm igualmente do Red Bull do ano passado, enquanto que os elementos de suspensão e os suportes associados são concebidos e fabricados pela Alpha Tauri”, explicou ainda o técnico britânico.

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