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BPN: Oliveira Costa condenado a 14 anos, três arguidos absolvidos

A sentença de José Oliveira Costa, 14 anos de prisão, é a mais pesada de entre os 12 arguidos ontem condenados no processo do BPN. Fundador do antigo banco já revelou que vai recorrer. Ricardo Oliveira, Filipe Baião Nascimento e Hernâni Ferreira foram absolvidos.

Sete anos depois, terminou o processo do caso Banco Português de Negócios. Ou ainda não?

Oliveira Costa, o principal arguido, foi condenado pelo Tribunal de Lisboa a 14 anos de prisão efetiva, mas já anunciou que vai apresentar recurso

O fundador e ex-presidente do ex-BPN foi absolvido do crime de branqueamento de capitais, mas ainda assim foi, de entre os 12 arguidos condenados, o que teve a pena mais pesada.

São 14 anos de prisão para Oliveira Costa pelos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, infidelidade, aquisição ilícita de ações e fraude fiscal.

Ou talvez não: Leonel Gaspar, o advogado do ex-banqueiro, já anunciou que está a “estudar o acórdão” para poder apresentar recurso junto do Tribunal da Relação de Lisboa.

Outros três arguidos condenados a pena de cadeia efetiva – Luís Caprichoso (oito anos e seis meses), Francisco Sanches (seis anos e nove meses) e Vaz Mascarenhas (sete anos e três meses) – também se preparam para recorrer.

Os restantes arguidos (Leonel Mateus, Luís Almeida, Isabel Cardoso, Telmo Reis, José Monteverde, Luís Alves, António Franco e Rui Dias Costa) foram condenados a menos de cinco anos de prisão, motivo que levou o tribunal a suspender as penas desde que os arguidos paguem indemnizações, entre 50 mil e 10 mil euros, a favor do Estado.

Ricardo Oliveira, Filipe Baião do Nascimento e Hernâni Ferreira foram “absolutamente absolvidos” de todos os crimes de que estavam a ser acusados.

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