Economia

BPI paga primeiro dividendo em nove anos e entrega 140 ME ao CaixaBank

O acionista único do BPI, o espanhol CaixaBank, aprovou hoje a distribuição de dividendos, relativos aos resultados de 2018, no valor de 140 milhões de euros, sendo a primeira vez em nove anos que o banco remunera os acionistas.

“O Banco BPI informa que, por deliberação tomada hoje pelo seu acionista único, foram aprovados o Relatório e Contas Consolidado e as Demonstrações financeiras e notas individuais relativas ao exercício de 2018 e a proposta do Conselho de Administração do Banco BPI para a distribuição de dividendos, referentes aos resultados de 2018, no montante de 140 milhões de euros”, informa o banco liderado por Pablo Forero num comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Num outro comunicado, o BPI indica que “o ‘payout’ aprovado corresponde a 31 por cento do lucro líquido individual do BPI em 2018 (excluindo a mais-valia potencial decorrente da reavaliação da participação no BFA [Banco de Fomento Angola])”.

O ‘payout’ corresponde à parcela do lucro líquido que a empresa distribui aos acionistas na forma de dividendos.

O banco refere, no mesmo documento, que a sua política de dividendos prevê “a distribuição de um dividendo anual tendencialmente situado entre 30 por cento e 50 por cento do lucro líquido apurado nas contas individuais do exercício a que se reporta, tendo em conta um juízo prudente face à situação concreta do banco e a satisfação permanente de níveis adequados de liquidez e solvabilidade”.

O BPI teve um lucro líquido consolidado de 490,6 milhões de euros em 2018, muito acima do resultado de 10,2 milhões de euros registados em 2017, divulgou a 01 de fevereiro o banco liderado por Pablo Forero.

A instituição liderada por Pablo Forero explica hoje que “a aprovação do primeiro dividendo em nove anos traduz a total normalização do banco, reforçada pelo recente regresso ao mercado institucional, após uma ausência pelo mesmo período, para colocar uma emissão de Obrigações Hipotecárias de 500 milhões de euros”.

Em destaque

Subir