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Boris Johnson rejeita convocar o Parlamento durante as férias

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, rejeitou hoje a ideia de convocar o Parlamento durante as férias, depois da divulgação de documentos alertando para escassez de alimentos e outros bens no caso de um Brexit sem acordo.

O jornal Sunday Times divulgou no domingo o que afirma ser um estudo confidencial do executivo sobre as consequências mais prováveis de uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) sem acordo e que refere um período de escassez de combustível, alimentos e medicamentos e o caos nos portos britânicos.

Economistas previram há muito tais cenários, mas os defensores do Brexit têm rejeitado as previsões, consideradas alarmistas.

O gabinete do primeiro-ministro disse hoje que o dossier publicado está “desatualizado” e que a Câmara dos Comuns (câmara baixa do parlamento) voltará a reunir-se a 3 de setembro como previsto.

O oposicionista Partido Trabalhista, que está a tentar atrasar o Brexit e organizar um governo de união nacional, considerou o relatório como mais um sinal de que deve ser evitada uma saída sem acordo do bloco europeu.

Mais de 100 deputados britânicos pediram ao primeiro-ministro Boris Johnson, numa carta divulgada no domingo, para convocar imediatamente o Parlamento e voltar a debater o Brexit.

Boris Johnson está determinado na saída efetiva do Reino Unido da UE a 31 de outubro, mesmo que não consiga renegociar o acordo concluído entre a ex-primeira-ministra britânica Theresa May e Bruxelas.

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