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Boris Johnson ilibado de responder judicialmente por alegadas mentiras no referendo do Brexit

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico Boris Johnson ganhou hoje um recurso no Supremo Tribunal de Londres para bloquear um processo onde era acusado de ter mentido durante a campanha do referendo para o Brexit.

Boris Johnson, que não esteve presente na audiência, interpôs um recurso para impedir esse processo, que uma juíza do tribunal de magistrados de Westminster tinha aceite na semana passada por entender que devia responder pela acusação de má conduta no desempenho de um cargo público.

Os seus advogados denunciaram a ação judicial como tendo “motivação política” e negaram que tenha existido conduta imprópria ou desonesta.

Boris Johnson é um dos candidatos à sucessão da atual chefe do Governo britânico, Theresa May, na liderança do partido Conservador, cargo que dá acesso às funções de primeiro-ministro.

Durante a campanha para o referendo, fez campanha para a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2016, afirmando que o país pagava 350 milhões de libras (394 milhões de euros) por semana a Bruxelas, dinheiro que devia ser aplicado no serviço nacional de saúde.

Segundo dados da Comissão Europeia, o Reino Unido pagou em média cerca de 135 milhões de libras (152 milhões de euros) por semana entre 2010 e 2014.

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