“O socorro, neste momento, está em causa”, alertam hoje os bombeiros profissionais, numa manifestação em Lisboa com mais de mil efetivos. Os ‘soldados da paz’ exigem a regulamentação do horário de trabalho, o reconhecimento da classe e uma carreira única.
“O socorro, neste momento, está em causa”, insistiu Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP), as entidades promotoras do protesto. Um dos motivos, explicou, é que as saídas motivadas pela reforma “não têm sido compensadas”, levando a situações em que as equipas chegam a sair com dois elementos, em vez dos cinco necessários.
Para além dos que saem por limite de idade, há ainda muitos (cada vez mais, segundo o sindicalista) que se desvinculam da função pública para apostarem na emigração, devido à inexistência do reconhecimento da carreira profissional e do enquadramento legal do horário de trabalho.
Entre sapadores, bombeiros municipais, ‘canarinhos’ e funcionários dos bombeiros voluntários existem cerca de 9000 bombeiros profissionais em Portugal. Para a manifestação levaram “os novos autotanques do Governo”, que eram dois burros, representando a degradação do equipamento de combate, e cinco coelhos, a simbolizar a “coelheira do Governo”.
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