Os Bombeiros de Lisboa devem quase 140 euros em portagens por responderem a pedidos de apoio ao combate a incêndios, no verão. Em causa está uma ambulância sem identificador que era a única disponível quando a Proteção Civil chamava.
Em causa está o apoio às equipas que combateram os incêndios entre junho e agosto. Por requisição da Proteção Civil, os Bombeiros Voluntários de Lisboa tiveram de enviar uma ambulância sem identificador, tendo acumulado portagens por pagar no valor de 138,19 euros.
“As viaturas de bombeiros têm isenção de portagens”, salientam os responsáveis da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa.
“Têm que ter o identificador, é correto, mas a ambulância que foi era a que estava disponível. Não tem identificador, mas acho que é preciso ter a consciência do que são as situações normais, de transporte de doentes, e o que é o socorro nacional”, complementam os dirigentes.
Mas a Portvias, concessionária da A23, tem-se mostrado irredutível aos argumentos dos bombeiros. Se a ambulância em causa não tem identificador, não tem direito a isenção, justifica a empresa.
A ambulância em causa não tem identificador porque está alocada aos serviços a realizar dentro de Lisboa. No entanto, durante o período mais críticos dos incêndios de junho e de agosto, as duas ambulâncias novas (com identificador) estavam em serviço e, quando a Proteção Civil requisitou, a única disponível era a do serviço dentro de Lisboa.
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