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Bombeiros de Sacavém acorrentam-se e marcham em protesto contra líder da direção

bombeirosOs elementos da corporação de bombeiros de Sacavém levam a cabo uma simbólica manifestação, com os voluntários a marchar acorrentados nas ruas da cidade. Este protesto deve-se à exigência dos bombeiros, que pretendem a demissão da direção, acusado de “ingerência, perseguição e ameaças”.

A partir das 20h00 das 20h00, os soldados da paz da corporação dos Bombeiros Voluntários de Sacavém vão marchar acorrentados pela cidade, numa manifestação de protesto contra a atual direção.

O diferendo entre bombeiros e direção dura há cerca de duas semanas e deve-se a um “desrespeito” do responsável máximo pela corporação. Cerca de metade dos elementos estão contra a direção e nesta semana quiseram chamar a atenção para o seu desagrado.

Ontem, três dezenas de bombeiros acorrentaram-se no quartel dos Bombeiros de Sacavém, para alertar as entidades políticas locais. Segundo revela o subchefe Luís Rocha, foram também recolhidas assinaturas de populares, que se manifestam solidários com os voluntários.

O objetivo desta recolha de assinaturas é marcar uma assembleia geral extraordinária, que permita a destituição do cargo do atual presidente da direção, António Pedro, e a eleição de novos corpos gerentes.

Entre as acusações feitas pelos bombeiros, está “ingerência” operacional, “arrogância e perseguição aos bombeiros”, o que tem levado a sucessivas demissões dos comandantes, nos últimos tempos.

Luís Rocha realça que “nos últimos cinco anos, houve “oito pessoas” a exercer aquele cargo de comandante, sendo que a mais recente apresentou a demissão há poucos dias, em virtude dessas alegadas ingerências e de “ameaças e insinuações”.

Para tentar chamar a atenção para esta realidade, os bombeiros vão acorrentar-se, imagem que transmite o sentimento, relativo a essa direção. Depois, vão marchar pelas diversas freguesias de Sacavém.

Por seu turno, António Pedro, presidente da direção dos bombeiros de Sacavém, nega quaisquer tipos de “perseguições ou retaliações”. Manifesta a intenção de se manter no cargo, garante que não se demite e que quer concretizar os projetos que delineou para o mandato.

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