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Bombeiro internado após incêndio de Pedrógão mais perto de ser retirado do coma induzido

Um dos quatro bombeiros de Castanheira de Pêra ainda internados, na sequência do incêndio de Pedrógão Grande, está mais perto de ser retirado do estado de coma induzido. A informação foi dada pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pera, em declarações à agência Lusa.

O bombeiro, filho do outro que se encontra em coma induzido, tem vindo a recuperar, levando os médicos a acreditar que muito em breve será possível retirá-lo do estado de coma induzido.

“Possivelmente, se não houver nada em contrário e se evoluir favoravelmente, o bombeiro mais novo internado em Lisboa vai ser retirado do coma induzido, para ver como é que ele vai reagir”, adiantou o comandante José Domingues, ontem à noite.

O coma induzido é uma sedação profunda que é feita para ajudar a recuperação de um paciente que se encontra em estado muito grave, como um bombeiro com queimaduras internas provocadas pela inalação do fumo.

Como a indução é feita através de medicação, a retirada do estado de coma pode ser efetuada quando a pessoa já recuperou completamente ou quando o médico necessita de avaliar o estado clínico do paciente.

Os dois bombeiros em coma induzido, pai e filho, continuam internados no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Um outro ‘soldado da paz’ está internado no Hospital de São João, no Porto, sem “alterações significativas” no quadro clínico, e uma bombeira está internada em Coimbra, onde recupera favoravelmente de uma recente intervenção cirúrgica.

Recorde-se que o incêndio de Pedrógão, que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos, mobilizou mais de 2000 operacionais. O fogo consumiu 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

Só o incêndio de Pedrógão Grande devastou um terço de toda a área queimada em Portugal no ano passado.

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