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“Bom-senso dos portugueses” evitou aumento da criminalidade, destaca Marcelo

O Presidente da República elogiou “o bom-senso dos portugueses” na reação à saída gradual do regime de confinamento, quando os “manuais” indica que momentos assim são propensos ao aumento da criminalidade.

“Vem nos manuais que, a seguir a um período de confinamento muito extremo, embora voluntário, das pessoas, as sociedades conhecem momentos um pouco mais tensos, e essa tensão tem outras expressões, psicológicas, mentais, sociais, de tensão, de conflitualidade, mas nalguns casos também de criminalidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à CMTV.

Mais de três semanas decorreram desde o levantamento do estado de emergência e as “tensões” que surgiram foram pontuais, continuou o chefe de Estado.

“Estamos a falar de um momento que já é vivido desde o dia 3, já lá vão mais de 20 dias, e o que existe não tem correspondido àquilo que podia ser uma preocupação, que é o vir à superfície, vir à tona, um conjunto de tensões e de conflitos interiorizados, Felizmente, isso não tem acontecido, mas também aí há muito de bom-senso dos portugueses, da forma muito cuidadosa como têm feito esta abertura, até por razões de saúde pública, permanentes, que continuam na sua cabeça, mas também pela eficiência, que já existiu no período anterior, das forças de segurança”, reforçou.

O desconfinamento em Portugal “tem corrido bem para o que se poderia imaginar depois de um período tão longo”, durante o qual o país se uniu para “tentar chegar a resultados que nos permitam evitar ou minorar um agravamento do surto”.

O elogio de Marcelo aos portugueses surgiu num contexto em que o Presidente era questionado sobre um assalto violento na noite de terça-feira em Cascais, uma vez que, pela mesma altura, o chefe de Estado jantava num hotel nas imediações.

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