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Bolsonaro diz que líderes sul-americanos não querem uma América bolivariana

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse hoje que os líderes sul-americanos não querem uma “América bolivariana”, após um breve discurso na 49.ª reunião anual do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.

“Estamos preocupados em fazer uma América do Sul grande. Não queremos uma América bolivariana”, disse Bolsonaro, em resposta a uma pergunta do presidente do Fórum Económico Mundial, Klaus Schwab, sobre a integração do Brasil com a América Latina.

O chefe de Estado brasileiro também afirmou que mais políticos de centro e de centro-direita foram eleitos na América do Sul nos últimos anos, referindo-se principalmente aos presidentes Mauricio Macri, da Argentina, e Sebastián Piñera, do Chile.

“Isto é uma resposta de que a esquerda não prevalecerá nesta região. O que é muito bom, no meu entender, não apenas para a América do Sul, mas para o mundo”, acrescentou.

Antes de responder a perguntas de Klaus Schwab, Bolsonaro fez um breve discurso, que durou cerca de sete minutos, em que exaltou o combate à corrupção e prometeu realizar uma grande abertura da economia brasileira para o mercado internacional.

O Presidente brasileiro referiu-se à questão ambiental, que tem sido foco de grande atenção desde a sua eleição – depois de ter anunciado a saída do Brasil do Acordo de Paris sobre o clima – dizendo que o seu país é o que mais preserva o meio ambiente e que pretende aliar a preservação das florestas e ecossistemas ao “necessário desenvolvimento económico”.

A 49.ª reunião anual do Fórum Económico Mundial arrancou hoje em Davos, na Suíça, e terá com temas centrais debates sobre a Globalização 4.0 e as alterações climáticas.

Esta edição do Fórum é marcada pela ausência do Presidente norte-americano, Donald Trump, bem como por toda a delegação oficial dos Estados Unidos, e também dos líderes políticos da França e Reino Unido.

O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, lidera a comitiva portuguesa a Davos. A Europa também é representada pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.

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